Publicação 010/2013, de 09/03/2013.
Deixe um comentário12/03/2013 por profcassianoblog
Autor: Prof. Cassiano Noimann Leal
Em minha coluna desta semana no formato “pitacos do professor”, irei abordar os seguintes temas:
– ROYALTIES: Copiarei a seguir as palavras do meu irmão Jossiano Leal que colocou numa rede social a seguinte reflexão na última semana com relação aos royalties do petróleo. Faço minhas as palavras dele:
“Sobre a divisão dos royalties do petróleo.
O Brasil praticamente não produz petróleo em território, como nos EUA ou no Oriente Médio. Quase todo o óleo extraído no país vem da costa. Alto mar.
Logo, não sai do “pátio” de nenhum estado a riqueza, e sim de águas abertas, da “área comum” do Brasil, este “condomínio” de 27 unidades federativas.
Nada mais justo então, que os lucros sejam divididos entre todos os “condôminos” e não um privilégio dos três que possuem as suas “janelas” mais próximas da área produtora.
Getúlio Vargas, quando proferiu a frase “o petróleo é nosso” se referia ao País como um todo.
E é assim que deve ser.“
– HORÁRIO DE AUTO-ESCOLA: Peço bom senso aos instrutores de auto-escola… Certamente, no primeiro dia de aula com os alunos, devem notar o grau de aprendizado dos mesmos (se a pessoa já dirige e está apenas cumprindo a carga horária legal obrigatória do detran, se não dirige mas tem uma noção, se não dirige e nem tem noção e os totalmente “fora da casinha”). Bom, NUNCA MARQUEM HORÁRIO DE AULA com os que “não tem noção” e com os “fora da casinha”, em horários de pico!!! Bom senso, simples… Deem um desdobre, e não prejudiquem ainda mais o nosso trânsito. Marquem as aulas apenas no meio da manhã e no meio da tarde até umas 17h no máximo!!! É uma sugestão.
– FALTA DE PROFESSORES NA REDE PÚBLICA: Já havia tratado na semana passada deste tema, mas vale a pena explicar melhor a situação: Na prefeitura de Porto Alegre não há contratos emergenciais para professores e a falta dos docentes numa escola em razão de licenças temporárias (gestante = 6 meses, saúde = semanas, meses…), entre outras, é resolvida através dos regimes complementares de trabalho, mas normalmente os professores já cumprem 40h semanais e não podem ampliar estas horas, e não é possível nomear um professor para assumir apenas por 6 meses por exemplo, ou seja, impedem os gestores de enviar os recursos humanos para sanar a lacuna ocasionada pelas licenças e as escolas acabam ficando todo o período da licença dos servidores SEM PROFESSORES, remanejando docentes nos horários de planejamento e consequentemente os sobrecarregando… No Estado, há contratos emergenciais, mas como o salário pago não atinge nem o PISO NACIONAL (O Estado do RS NÃO PAGA O SALÁRIO BÁSICO NACIONAL PREVISTO EM LEI), existem poucos interessados nas vagas… Solução? No município: Aprovar contratos emergenciais com períodos pré-determinados em casos específicos de licenças prolongadas dos servidores de carreira e, no Estado: melhorar o salário… Do jeito que está, é bem difícil…